Las redes sociales se están convirtiendo en un fenómeno informativo muy importante. La siguiente noticia nos ha llegado a través de una de ellas, y es increíble que se estén descubriendo este tipo de animales todavía en cavidades. Como solemos decir nosotros, todavía queda mucho por descubrir en el medio subterráneo. Espero que os guste (está en portugués):
UMA NOVA ESPÉCIE DE PEIXE SUBTERRÂNEO DO BRASIL
Pesquisadores do Laboratório de Estudos Subterrâneos acabam de descrever uma nova espécie de peixe subterrâneo do Brasil. Publicado no periódico Zootaxa, o artigo de autoria da Profa. Dra. Maria Elina Bichuette e do biólogo Pedro Pereira Rizzato traz a descrição taxonômica de Trichomycterus rubbioli, uma nova espécie brasileira de peixe que vive exclusivamente em cavernas. A nova espécie, que pertence ao grupo dos bagres (ordem Siluriformes), apresenta características morfológicas típicas dos organismos que vivem em cavernas, como a redução dos olhos e da pigmentação e o alongamento dos barbilhões.
Descoberta há cerca de 20 anos, a nova espécie vive em cavernas da região da Serra do Ramalho, no sudoeste da Bahia. O nome foi dado em homenagem à Ezio Rubbioli, um dos primeiros espeleólogos brasileiros a explorar as cavernas da Serra do Ramalho e que relatou a ocorrência da espécie aos pesquisadores. Trata-se do registro mais interno do gênero para o estado da Bahia e também o primeiro registro de peixe subterrâneo do gênero para a Caatinga. A região da Serra do Ramalho apenas recentemente começou a ser explorada do ponto de vista espeleológico, e novas cavernas vêm sendo descobertas, algumas com mais de 10 km mapeados, como é o caso de uma das cavernas em que a espécie ocorre. A região é tambem muito rica em fauna subterrânea, e novos organismos têm sido descobertos e estudados pela equipe do Laboratório de Estudos Subterrâneos.
Recentemente, a Serra do Ramalho tem sido prospectada para atividades de mineração, desde que foi descoberto um raro minério na região. Enquanto isso, pesquisadores de diferentes áreas, inclusive a equipe do Laboratório, têm buscado desenvolver estudos na área para mostrar suas potencialidades e impedir que as riquezas da Serra do Ramalho sejam afetadas pela mineração. A descrição de Trichomycterus rubbioli vem contribuir nesse sentido, visto que pela legislação, as cavernas onde ocorre passam a ser consideradas de relevância máxima, não podendo ser destruídas ou impactadas de qualquer forma. No entanto, mais áreas na região da Serra do Ramalho estão ameaçadas, de forma que mais estudos precisam ser feitos nas cavernas para tentar preservar as riquezas do patrimônio espeleológico e biológico local.
Pesquisadores do Laboratório de Estudos Subterrâneos acabam de descrever uma nova espécie de peixe subterrâneo do Brasil. Publicado no periódico Zootaxa, o artigo de autoria da Profa. Dra. Maria Elina Bichuette e do biólogo Pedro Pereira Rizzato traz a descrição taxonômica de Trichomycterus rubbioli, uma nova espécie brasileira de peixe que vive exclusivamente em cavernas. A nova espécie, que pertence ao grupo dos bagres (ordem Siluriformes), apresenta características morfológicas típicas dos organismos que vivem em cavernas, como a redução dos olhos e da pigmentação e o alongamento dos barbilhões.
Descoberta há cerca de 20 anos, a nova espécie vive em cavernas da região da Serra do Ramalho, no sudoeste da Bahia. O nome foi dado em homenagem à Ezio Rubbioli, um dos primeiros espeleólogos brasileiros a explorar as cavernas da Serra do Ramalho e que relatou a ocorrência da espécie aos pesquisadores. Trata-se do registro mais interno do gênero para o estado da Bahia e também o primeiro registro de peixe subterrâneo do gênero para a Caatinga. A região da Serra do Ramalho apenas recentemente começou a ser explorada do ponto de vista espeleológico, e novas cavernas vêm sendo descobertas, algumas com mais de 10 km mapeados, como é o caso de uma das cavernas em que a espécie ocorre. A região é tambem muito rica em fauna subterrânea, e novos organismos têm sido descobertos e estudados pela equipe do Laboratório de Estudos Subterrâneos.
Recentemente, a Serra do Ramalho tem sido prospectada para atividades de mineração, desde que foi descoberto um raro minério na região. Enquanto isso, pesquisadores de diferentes áreas, inclusive a equipe do Laboratório, têm buscado desenvolver estudos na área para mostrar suas potencialidades e impedir que as riquezas da Serra do Ramalho sejam afetadas pela mineração. A descrição de Trichomycterus rubbioli vem contribuir nesse sentido, visto que pela legislação, as cavernas onde ocorre passam a ser consideradas de relevância máxima, não podendo ser destruídas ou impactadas de qualquer forma. No entanto, mais áreas na região da Serra do Ramalho estão ameaçadas, de forma que mais estudos precisam ser feitos nas cavernas para tentar preservar as riquezas do patrimônio espeleológico e biológico local.
